Nos últimos dias, a Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação que acendeu um alerta sobre a segurança das contas no portal Gov.br. Cerca de 3.000 contas podem ter sido alvo de um golpe que usa tecnologia de reconhecimento facial para enganar o sistema. Isso não só coloca em risco as informações pessoais de quem usa o serviço, mas também faz a gente pensar se as medidas de segurança adotadas pelo governo são realmente suficientes.
O que motivou a investigação?
A investigação da PF começou após denúncias recebidas do Ministério da Gestão, que indicavam a existência de contas fraudulentas na plataforma Gov.br. Inicialmente, foram identificadas seis contas suspeitas, mas, à medida que a investigação avançava, os agentes descobriram que o problema era muito mais amplo. A complexidade do esquema e as técnicas utilizadas pelos fraudadores chamaram a atenção das autoridades.
Denúncias e apurações
As denúncias iniciais foram essenciais para que a Polícia Federal desse o pontapé em uma operação mais ampla. Com essas informações, os investigadores começaram a identificar as contas comprometidas e a descobrir como os golpistas estavam agindo. A operação, batizada de “Face Off”, levou à emissão de mandados de busca e apreensão em vários estados do Brasil, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A operação “Face Off”
A operação “Face Off” foi um marco na investigação, com a emissão de 16 mandados de busca e cinco mandados de prisão. Até o momento, três prisões foram realizadas, enquanto duas continuam pendentes.
Como a fraude foi realizada?
Os golpistas usaram métodos bem elaborados para enganar o sistema de reconhecimento facial do Gov.br. Um dos principais golpes foi aproveitar dados de pessoas que já haviam falecido, fingindo ser elas para conseguir ar benefícios e dinheiro.
Uso de dados de pessoas falecidas
Você sabia que uma das táticas mais preocupantes usadas pelos golpistas foi aproveitar dados de pessoas que já tinham falecido? Eles conseguiram ar essas contas e até pedir benefícios que eram delas. Isso não só é um problema grave de segurança, mas também traz muitas dúvidas sobre como nossos dados estão sendo protegidos.
Fraude em empréstimos consignados
Além de ar contas de falecidos, o grupo também fraudou perfis para solicitar empréstimos consignados através do aplicativo da Previdência Social. Eles conseguiram enganar o sistema de “liveness”, que verifica se a imagem capturada pertence a uma pessoa viva, permitindo que os golpistas obtivessem aprovações indevidas.
O que os usuários podem fazer?
Diante de tudo isso, é normal que você esteja se perguntando se sua conta foi atingida e como pode se proteger. Por isso, confira algumas dicas simples e úteis para ajudar você a ficar seguro.
Verifique sua conta
A primeira ação recomendada é verificar se a sua conta no Gov.br está ativa e se não houve atividades suspeitas. Caso identifique qualquer irregularidade, é fundamental entrar em contato com as autoridades competentes imediatamente.
Mantenha seus dados seguros
É importante adotar boas práticas de segurança digital, como utilizar senhas fortes e únicas, ativar a autenticação em duas etapas e evitar compartilhar informações pessoais em plataformas não seguras.
Fique atento a comunicações oficiais
Acompanhar as comunicações oficiais da PF e do governo pode ajudar a manter os usuários informados sobre novas medidas de segurança e possíveis riscos. Por fim, é importante estar atento a possíveis fraudes que possam surgir como consequência dessa situação!